10 anos passaram



Imbuídos nas andanças de um TT amador, acompanhados de gente boa e de uma adrenalina gigantesca, fazíamo-nos a tudo e poucos eram os limites.
Aqui, alguém dizia ao dono de um Cherokee já com alguns anos (e do qual muitos se riam quando o viam chegar) de que não valia a pena arriscar, porque não dava para atravessar a ribeira. Foram estas as palavras mágicas que de imediato ditaram a partida. E atravessou, sem espinhas, para espanto de muitos. Que tempos inesquecíveis!
Caso para dizer que não importam as ferramentas que temos em mãos, importa sim, a virtude, a capacidade e o peito aberto!
Hoje, em tempos de confinamento, o espírito de grupo, os passeios por serras e vales, as almoçaradas, as noturnas, meu Deus... com frios de rachar, encharcados até aos ossos, horas em "salvamentos" de atolados em lama e barro,... deixam ainda mais saudades.

O Cherokee já não está connosco, mas o MITO (como ficou conhecido) nunca será esquecido. Resta lembrar que os carros não se conduzem sozinhos... E quem tem unhas é que toca guitarra (literalmente) e faz bigodes aos prós!

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Onde mais se meteu o nariz