Meghan, duquesa de Sussex

O mundo estava de olhos postos na televisão (eu, que  a-do-ro  casamentos).
Aguardávamos expectantes o início da cerimónia, deslumbrante, por sinal. Ainda que não fosse um casamento de estado, a solenidade manteve-se. Foi uma cerimónia especial, emotiva, cheia de sentimento e cumplicidade entre os noivos.
Emocionei-me ao ver a proximidade entre os irmãos Harry e William, as lágrimas e a simplicidade da mãe da noiva, uma senhora; as palavras cheias de amor e de vida do pastor afro-americano, a atuação do brilhante violoncelista, o "Stand by me" magicamente interpretado pelo coro de gospel, cheio de soul.




A noiva, Meghan Markle, afro-americana, atriz, divorciada. Requisitos para, à partida, não ser aceite pela conservadora monarquia britânica. Mas o mundo mudou. Ainda bem.



Gostei do vestido e já o esperava minimalista. Branco, de seda, de autoria da estilista Clare Keller, da Givenchy. Acessórios discretos - véu e tiara de diamantes e uma maquilhagem subtil demais, a meu ver. O ramo, segue a mesma linha, demasiado discreto, mas gracioso. Ainda assim, o todo resultou porque a beleza natural, a elegância, o tom da pele, o gesto, fazem a diferença.




Admiro-a pela determinação de entrar na igreja e fazer metade do percurso sozinha. Arrepiei-me ao ver a maravilhosa receção e encantamento do príncipe, ao receber a sua princesa (ainda que não o seja).






Hoje, barreiras raciais e culturais foram dissipadas. Pelo amor, sempre o amor.


Que vivam felizes para sempre.









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