O teu nome

Há 17 anos, eu não fazia a mais pequena ideia do que isto iria ser.
Não sabia da tremenda responsabilidade que é ser mãe, e verdade seja dita, também nunca pensei muito nisso. Foi fluindo, sem caminhos definidos, sem fórmulas perfeitas.

Cedo lhe escolhi o nome, mesmo sem saber se seria do agrado dos demais. Acertei em cheio e ainda hoje penso, convicta, que tem o nome mais bonito do mundo e que faz jus à sua personalidade.
É determinado, seguro, valente. Pode até temer mas não demonstra; vai em frente, custe o que custar.
Sabe ser e estar e é um amigo de verdade.
Sabe escutar e tem a capacidade de pôr tudo no seu lugar com pouca conversa, tal é a eloquência, talvez por isso, quase sempre leve a água ao seu moinho (às vezes tem um travão chamado mãe, e sabe que quando assim é, pouco ou a nada há a fazer).
Está sempre do lado do bem e da paz, mas com firmeza, inteligência e muita elegância.

Admiro-o por tudo e mais alguma coisa, claro está, mas essencialmente, pelo que se tornou: um ser humano extraordinário e isso ninguém lhe tira! Os irmãos reconhecem-lhe a magia e seguem-no, mesmo entre arrufos. Lida com eles num misto de humor e de mestria e se momentos há em que parecem todos ter 5 anos, outros há em que mais parece ser o pai dos irmãos.

Alcançou o respeito merecido; é dono de uma natural e irrepreensível simpatia e de um sorriso franco que desarma qualquer um. Um gentlemen.

A mãe quisera que fosse músico, mas ele não quis. A mãe não esperava que este filho se tornasse assim, mas ele surpreendeu-a; a todos. 
Tem muito para aprender, mas até agora tem escutado quem sabe que lhe quer bem.
Chama-se Vasco e só podia ser o meu filho mais velho. Não posso pedir mais.
Grata, muito grata.

Parabéns, meu amor maior. Cá estarei...


A foto não é recente e mesmo assim, saquei-lha do IG...







Comentários

Onde mais se meteu o nariz