À Cristina...



Muito se tem falado deste nome.
Isto por conta de uma pessoa que enche os écrãs, entrando pela casa adentro de quem lho permite. Marca presença em noticiários e interrompem-se emissões com notas de rodapé "última hora" para a pôr em destaque.
Até ao momento, ainda não percebi concretamente a razão e, na verdade acho que não estou só nesta minha indagação...

- Será porque se dedica a causas sociais?
- Será porque salva pessoas?
- Será porque participa no combate a incêndios?
- Será porque lida diariamente com jovens vítimas de abusos, consumos,...?
- Será pelo voluntariado que faz?
- Será porque descobriu a cura para alguma epidemia?
- Será porque investiga o tratamento do cancro e doenças auto-imunes?
- Será pela atuação junto dos refugiados, carenciados e crianças em países do 3º mundo?

Não. Apenas alguém que entrou numa espiral de sucesso, fruto mais do cair em graça, do que da competência e que agora transforma em ouro, tudo em que toca.
Não percebo o endeusamento e a divinização a alguém pelo simples facto de ser figura pública,  bonita (que é sim senhor) humilde e simpática, também. Não entendo, juro que não. Faz-me espécie este protagonismo desmedido, por nada. O país pára, o PR pára.
Mas a culpa é nossa, da nossa sociedade e dos nossos ideais fúteis, da troca do saber pela aparência. Assumo também a "mea culpa" por me ter servido do tema/nome, mas foi por uma boa causa - dignificar quem devidamente o merece.

E não me venham com lugares comuns à moda da rapariga: "ah e tal, isso é mas é inveja; tem mas é dor de cotovelo..." que eu de dores só padeço na coluna e às vezes de cabeça; quanto à inveja, não me assiste, que eu sou muito bem resolvida e não preciso de andar a olhar para o lado!


Por isso, à Cristina

- investigadora
- bombeira
- médica
- missionária
- voluntária
- polícia
- nadadora-salvadora,
- professora
- ...
- à Cristina, monitora da CAF, que enche de carinho, apoio e compreensão tantos meninos, diariamente, há anos na escola dos meus filhos,

os meus sinceros parabéns. E obrigada!

Vocês, Cristinas, contribuem para que se viva melhor, para que se sobreviva, mas os noticiários não páram para vos homenagear. Mas deviam.





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