Um estranho silêncio

Uma coisa é descansar na praia (de preferência paradisíaca e com água morna - será pedir muito?!) ou num resort de luxo, esparramada numa espreguiçadeira, com uns cocktails à mistura, não fazer puto, rien, niente. Outra coisa é um descanso obrigatório para tudo e mais alguma coisa. Isto a juntar à permanente flexão das pernas para me baixar. Se eu não ficar com as pernas mais musculadas, não sei, não... ☺

A autonomia é um princípio basilar que nos preenche e nos faz sentir úteis; aquele que quando estamos bem, nem ligamos, sabem? Se calhar não, felizmente.
[Ainda] não posso aspirar, nem lavar o chão, nem lavar a casa de banho (oh que chatice...), não posso carregar pesos, mas também não posso estar sentada muito tempo. Caminhar é a receita, o que com este calor é mesmo o que mais me apetece! [Ainda] não posso conduzir. Para além disto, tenho [ainda] alguma dificuldade em dar o beijinho de boa noite aos meus rapazes, mas com isto não falho, nem que para tal tenham de ser eles a levantar o corpinho da cama, já em modo zombie.

Por incrível que pareça até os miúdos andam mais sossegados, o que é francamente positivo e contribui para a minha sanidade mental e vocal!☺ Já não resmungam tanto uns com os outros (só às vezes).
Resumindo e concluindo isto até está tranquilo de mais. O mais velho não está; as tarefas de campo e afins, com o tio e o primo, dão-lhe um gozo imenso. E eu apesar de não o ter, gosto de o ver feliz e ocupado. Já os mais novos dividem-se entre piscina, praia e outras atividades no campo de férias. O pai está a trabalhar (alguém tem de fazer alguma coisa!). O que é certo é que há neste momento, um estranho silêncio nesta casa.

[as mães também não se percebem... se há muito trabalho é porque há, se não há é porque, ah e tal... Olhem, haja saúde! Isto não é defeito, é feitio maternal]





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