28 de maio

O 28 é um número muito especial. Marca o dia do meu nascimento, do pai e do meu  primeiro filho. Por incrível que pareça, previa-se que o segundo nascesse também neste dia, mas quis comparecer mais cedo.

Assim, o de maio é o expoente máximo! Também [re]nasci sob a forma de mãe o que me completou (ainda mais) enquanto mulher. Foi a maior concretização,  a descoberta de um amor de alto nível, maior, incomparável, incomensurável,  que não se esgota no tempo, que não se desgasta com a idade, que não se belisca por da cá aquela palha. É genuíno, puro, intocável, e por isso, inexplicável.

Sinto-me grata por esta metamorfose e por ser a mãe deste filho. Foi com ele que,  intuitivamente, aprendi a ser mãe; foi ele quem na prática, me mostrou que as teorias dos compêndios falham, que as crianças não são perfeitas e muito menos iguais. Foi ele quem me mostrou que a minha capacidade de amar não estava ainda completa. Depois vieram os outros que confirmaram tudo isto; aquilo que o primeiro teve a coragem de desbravar em mim.

Pela amostra de que têm sido estes 14 anos, parece-me que até estou a fazer um bom trabalho. E cá continuarei para o que der e vier.

Ao meu filho Vasco, uma vida a rebentar de sorrisos, mais que não seja, em jeito de retorno ao seu, que é espontâneo e absolutamente encantador. (Quem o conhece, sabe)

♡♡♡






Gosto de ti, infinitos!

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