Açores - S. Miguel

Estamos em mês de S.Valentim que é coisa que me diz pouco, contudo, é sempre data a assinalar pois o 14/02 é mesmo o NOSSO dia. E já cá cantam 22 de experiência! Coincidentemente, em vésperas da comemoração fui surpreendida pelo meu marido, com uma viagem.

Açores - ilha de S.Miguel foi o destino escolhido para uma escapadinha de três dias.
Tudo em versão low cost - viagem, estadia e até aluguer de carro!

Ainda Lisboa dormia quando a deixámos, assim como os nossos pequenos que ficaram entregues à avó.




Chegámos cedo...




Pegámos no carro e fomos à descoberta da ilha, com a preciosa ajuda do nosso amigo GPS!


#Dia 1

Chovia a potes. A neblina nos pontos mais altos escondia-nos o que havia de melhor.
Descemos, inconformados. Mas muito ainda havia para ver.





- Ribeira Grande
Para começar, pequeno-almoço na pastelaria "Merenda" com uns deliciosos pastéis de nata, levemente baunilhados. Uma particularidade muito engraçada são as prateleiras recheadas de caixas de suspiros de todas as cores e tamanhos. Com esta quantidade, depreendo que os micaelenses sejam pessoas muito doces. E são, de facto!

- Caloura
Pequena vila com edifícios elegantes, tal como são todos os tradicionalmente açorianos, onde o branco e o cinza-escuro reinam.
Quase junto ao mar, uma bonita ermida do séc. XVI, forrada com lindíssimos azulejos.




Esta oração é linda. Reparem:












- Lagoa das Furnas /Fumarolas das Furnas
O cheiro do enxofre é intenso mas é de facto um espetáculo da natureza ver a água em estado de ebulição, ali, no meio do nada. E apesar do Cozido das Furnas ser um grande atrativo desta localidade, não o provámos.

























Seguimos caminho. Entre Rabo de Peixe e a Ribeira Grande, fica o Restaurante da Associação Agrícola, onde o almoço não poderia ter sido melhor! Com produtos exclusivamente made in Açores - bife de vaca; vinho de S. Miguel, queijo de S. Jorge e bolo lêvedo - uma espécie de pão, doce, fofo e muito saboroso, esta foi efetivamente, a refeição top!








À noite, ficámos em Ponta Delgada (próximo post)




#Dia 2

 Madrugámos uma vez mais.
Tomámos o pequeno almoço no hotel e pedimos sugestões ao rececionista Bruno. Excelente profissional, educado e muito prestável. Aconselhou-nos com um imenso orgulho, sobre o melhor que a sua terra tem e acertou em cheio!
Caminhos secundários para que vos quero e aí vamos nós.
















- Lagoas e mais lagoas, de um encanto e beleza extraordinários. Mas a rainha de todas é sem sombra de dúvida, a lagoa das Sete Cidades. É magnífica. Afinal, o paraíso existe!






























As igrejas são sublimes, sempre a manter a traça original onde o branco-alvo contrasta com o negro das areias do vulcão.







- Descemos aos Mosteiros. Ainda esperámos pela hora de almoço para seguir o conselho do amigo rececionista, mas era cedo ainda.

Era domingo, dia de passeio... ;)







- Capelas 






-  Ribeira Grande (uma vez mais). Tem praia (aspeto incomum); aqui sente-se verdadeiramente, o cheiro da maresia. Mas também tem um restaurante à beira-mar plantado, com pratos bonitos e saborosos - Alabote de seu nome.










- Não sairíamos de S. Miguel sem (tentar) ver a Lagoa do Fogo. Lá estava ela à nossa espera: gigante, adormecida, imponente. 






Descemos para conhecer a Caldeira Velha onde a água a ferver mete respeito. Havia quem nela se banhasse e cujos sorrisos faziam antever a satisfação (diz que faz bem aos ossos) mas não íamos preparados para tal. Mas desfrutámos na mesma. Uma imensidão de verde que nos envolve, cheiros e aromas subtis de tanta diversidade de plantas...




Quando me aproximei para fotografar, fui interpelada por um Sr. americano (não, não era o Trump!!) que me disse: 
- Don't touch, don't touch! It's very hot, ok?!
- Ok, ok, i know...
Epá, até me assustei! E por momentos pensei, das duas uma (ou as duas): ou o sr. pensou que me ia atirar à poça em jeito de suicídio ou que não sabia ler... Terceira hipótese, podia estar a alucinar... nunca se sabe! 😄













S. Miguel... terra genuína, simples e de uma beleza incomparável. Ficaram por ver o nordeste e sudeste da ilha.

Até um dia, quem sabe.








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Onde mais se meteu o nariz