Vai passar

Há "novidades" que me deixam consternada, triste, e com um profundo sentimento de injustiça. Num mundo em que metade se preocupa apenas com o seu próprio umbigo, há felizmente outro meio, que se revela altruísta e com amor ao próximo.

Neste momento, quatro pessoas que me são próximas, lutam pela vida. Todas elas têm em comum o facto de serem ainda (muito) novas. E todas aparentemente saudáveis, bem-dispostas, com hábitos de vida saudáveis, até ao dia em que o resultado de um exame lhes mudou o rumo. 

Não consigo imaginar (nem quero) o que é ouvir um diagnóstico de cancro, tampouco os pormenores a ele afetos. Tudo muda, tudo. Em segundos passa-se da "vidinha normal" (da qual tanto nos queixamos), para o futuro incerto, de tempos provavelmente difíceis. 

É em momentos como este que penso o quão feliz sou. E não é preciso muito para o sermos, ainda que haja peripécias no nosso quotidiano que não nos deixam pensar sempre assim.

Há pouco, uma amiga dizia-me: "Temos de nos juntar mais vezes, fazer mais jantares e ir ver o Benfica! Não sabemos se amanhã isto será possível!"

Pois... 



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