Feto sobrevive 15 semanas, com mãe em morte cerebral

A notícia invadiu páginas de jornais e redes sociais. Não é por acaso.
O assunto deixa-nos um misto de emoções; um género de história inacabada, sem final feliz.
Ganha-se uma vida, perde-se outra. Qualquer coisa de absoluta contra-natura pois o ciclo da vida não é este, não pode ser este, não deveria ser este. Mas foi.

Ainda que não soubesse, ainda que não lhe tivesse sido perguntado (por impossibilidade do quadro clínico), não tenho dúvidas de que esta mãe, não hesitaria em dar a sua vida pelo seu filho, como qualquer mãe. E foi isso que fez, com o consentimento da família. 

A vida deixará um legado a esta criança assim como uma parte si, incompleta. 
Nascer e morrer são efetivamente opostos: não ligam, não se misturam, não combinam, principalmente quando falamos de mães e filhos.

Que seja muito feliz e que se lembre sempre de que teve uma grande Mãe!


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