Parabéns, ao meu primeiro amor maior!


28 de maio de 2003 - nasceu uma mãe. Eu!

Escolheste-me, brindaste-me. Foste tu quem me fez mãe, pela primeira vez; foste tu quem me mostrou que é possível amar de uma maneira inimaginável; foste tu quem me mostrou que era possível a metamorfose; foste tu quem me ensinou que antes de mim, estás tu; foste tu quem me mostrou que ser mãe é para sempre; foste tu quem me mostrou o verdadeiro sentido da frase "andar com o coração nas mãos"; foste tu quem me mostrou, (assim que chegaste) que irias mudar a minha vida; foste tu quem me conquistou (um pingente com 52cm, calculem! :)

Foste o primeiro e o estágio continua a ser feito contigo. Sim, falhei algumas vezes, umas sem querer, outras sem saber, mas esforço-me todos os dias para ser melhor. Faço o melhor que sei e posso, tu sabes.

Foste durante algum tempo, o único. Agora divido em três partes iguais, um coração que chega e sobra para todos. Mas és e serás sempre o primeiro. 
Trouxeste-me (in)seguranças, tornaste-me mais forte, mas atribuíste-me um cargo enormíssimo, no qual espero estar à altura. Espero não te desapontar.

Continua a ser tudo o que tens mostrado que és; não faças nada de que te possas arrepender; continua a reter os conselhos, porque te quero bem. Lembra-te sempre (eu sei que sabes) que a mãe é uma das pessoas que melhor te quer, mais ou menos, daqui até à lua. Tem consciência de que, o que tu achas que é bom, pode não ser a escolha acertada; que "ser" é muito melhor que "ter", e que eu estou cá para te guiar e amparar.

Agora já és crescido, um adolescente cheio de vida, com muitas descobertas e aventuras pela frente, embora para a mãe sejas sempre um menino. Tu não sabes, mas as mães são mesmo assim. 
Isto de ser mãe é um estágio permanente, não remunerado, mas muito gratificante.

A mãe tem muito orgulho e gosta de ti, infinitos! (como dizias quando eras pequenino)






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