As férias que eles têm mas eu não

Os dias já estão maiores (yupi), a primavera vai dando um ar de sua graça e os miúdos estão de férias. Até aqui, um cenário quase perfeito... Diria mesmo idílico! 
Certo é que me levanto cerca de uma hora mais tarde e tenho todo tempo (que é como quem diz) para me preparar e sempre estendo mais uma máquina de roupa! 

Mas então o que vem depois? Nunca estou descansada. Telefono para ver se já acordaram, se já comeram, se já estão vestidos, .... 
Eles telefonam a dizer que "o não sei quê não me deixa jogar"; " o não sei que mais, fez isto ou aquilo"; "mãe, posso ir ao ringue, com "o este" ou "o aquele"?"; "Oh mãe, não temos nada para fazer..." que é sempre aquela afirmação que me tira do sério! Como é que é possível não haver nada para fazer?! Proferem o lamento em tom de vitimização quando lhes acabo com as jogatinas da x-box e dos tablets. E depois lá acabam por ir jogar à bola (às vezes contrariados) ou às escondidas ou às lutas... 😳

A avó vai olhando por eles. Logo que chega entope-os de croissants, empadas e afins que chegam mornos, o que os deixa a babar. Claro que quando chego à hora de almoço ninguém tem fome, mas, obviamente, têm de sentar-se à mesa e comer alguma coisa. Ao mesmo tempo oiço sussurros como: "A mãe é mesmo má, fogo!" 


Quando é que começa mesmo a escola??





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Onde mais se meteu o nariz