Ai que dia!
Chuva é a palavra de ordem. Junta-se-lhe o campo lexical: aguaceiros, vento, trovoadas, rajadas, e um fim de semana comprometido. E parece que o panorama está para ficar...
A juntar a este "agradável" estado do tempo, a manhã não começou bem, não senhor.
Quando as coisas não são preparadas com a devida antecedência, a engrenagem falha, e quem tem uma família numerosa sabe do que falo. Mas também ninguém é de ferro, bolas!
Só o pequeno se levantou a horas decentes. Os banhos passaram da noite (antes de jantar) para hoje de manhã. Resultado - início da confusão, logo na casa de banho:
- Pois, ele não se despacha...
- Oh mãe, qual é o champô? (passados 10 minutos de estar no duche)
- Mãe, ele está só a gozar comigo!
- Não sou eu, é ele!
- Traz a minha roupa, que aqui está mais quentinho...
- Não gosto desta camisa...
(...)
E rebeubéu pardais ao ninho.
Os minutos voavam e já se antevia o atraso na chegada à escola. Obviamente que me saltou a tampa e para acalmar as hostes mandei logo três berros! (não era qualquer trovão que os conseguia superar).
Descemos para tomar o pequeno almoço. Coloquei as taças na mesa e comecei a enche-las de leite e cereais.
- Não quero cereais. Quero leite morno com chocolate e torradinhas.
Comecei a deixar de ver, mas respirei fundo; tão fundo que quase me colapsaram os pulmões.
Fui fazer as "torradinhas"...
Entretanto desceu o mano do meio, muito tranquilamente depois de ter estado - sensivelmente- 45 minutos a preparar-se (isto é quase todos os dias).
- T, come os cereais que já estão em cima da mesa.
- Oh mãe... a sério? Não quero... Não há uma torradinha?
- Há torradas, mas não há tempo, percebes??! As lancheiras?? M. vai buscar a lancheira que deixaste no carro, como sempre.
- Não posso, estou descalço. E estou a comer. Mãe, e tu estás sempre a dizer que não consegues fazer duas coisas ao mesmo tempo, por isso eu também não. E também já estou aborrecido e tu também...
- Estava quase a rebentar! Fui ao carro, pus os lanches nas mochilas, enquanto os meninos saboreavam as suas torradinhas.
- Vistam os casacos já e vão para o carro! Em tom já mais controlado.
Mal me sento no carro, oiço: "Mãe, olha a tua música preferida!" Isto pronunciado com uma ligeireza e inocência, só vistas, como se nada se tivesse passado.
O que é certo é que gosto mesmo daquela música - (Lost Frequencies -"Reality"). E deles! E porque esta é a minha "realidade", os níveis de adrenalina começaram a baixar e decidi descontrair e sorrir. E foi o melhor.
Não acredito em manhãs difíceis, mas que as há manhãs, há.
A juntar a este "agradável" estado do tempo, a manhã não começou bem, não senhor.
Quando as coisas não são preparadas com a devida antecedência, a engrenagem falha, e quem tem uma família numerosa sabe do que falo. Mas também ninguém é de ferro, bolas!
Só o pequeno se levantou a horas decentes. Os banhos passaram da noite (antes de jantar) para hoje de manhã. Resultado - início da confusão, logo na casa de banho:
- Pois, ele não se despacha...
- Oh mãe, qual é o champô? (passados 10 minutos de estar no duche)
- Mãe, ele está só a gozar comigo!
- Não sou eu, é ele!
- Traz a minha roupa, que aqui está mais quentinho...
- Não gosto desta camisa...
(...)
E rebeubéu pardais ao ninho.
Os minutos voavam e já se antevia o atraso na chegada à escola. Obviamente que me saltou a tampa e para acalmar as hostes mandei logo três berros! (não era qualquer trovão que os conseguia superar).
Descemos para tomar o pequeno almoço. Coloquei as taças na mesa e comecei a enche-las de leite e cereais.
- Não quero cereais. Quero leite morno com chocolate e torradinhas.
Comecei a deixar de ver, mas respirei fundo; tão fundo que quase me colapsaram os pulmões.
Fui fazer as "torradinhas"...
Entretanto desceu o mano do meio, muito tranquilamente depois de ter estado - sensivelmente- 45 minutos a preparar-se (isto é quase todos os dias).
- T, come os cereais que já estão em cima da mesa.
- Oh mãe... a sério? Não quero... Não há uma torradinha?
- Há torradas, mas não há tempo, percebes??! As lancheiras?? M. vai buscar a lancheira que deixaste no carro, como sempre.
- Não posso, estou descalço. E estou a comer. Mãe, e tu estás sempre a dizer que não consegues fazer duas coisas ao mesmo tempo, por isso eu também não. E também já estou aborrecido e tu também...
- Estava quase a rebentar! Fui ao carro, pus os lanches nas mochilas, enquanto os meninos saboreavam as suas torradinhas.
- Vistam os casacos já e vão para o carro! Em tom já mais controlado.
Mal me sento no carro, oiço: "Mãe, olha a tua música preferida!" Isto pronunciado com uma ligeireza e inocência, só vistas, como se nada se tivesse passado.
O que é certo é que gosto mesmo daquela música - (Lost Frequencies -"Reality"). E deles! E porque esta é a minha "realidade", os níveis de adrenalina começaram a baixar e decidi descontrair e sorrir. E foi o melhor.
Não acredito em manhãs difíceis, mas que as há manhãs, há.
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