Ternura dos 40 ou saudades dos 30?

28 de dezembro

Deixei-os ontem – os 30! E é já com alguma nostalgia que falo deles. Hoje é a estreia nos 40 e confesso que não acho assim grande graça; ainda não assimilei… Apesar disso, há muito que vinha a dizer que quando fizesse os tais, faria uma grande festa, o que também não aconteceu. E também não sei se me apetece fazê-la mais tarde. Tudo tem um tempo.

Quando o pai perguntou:
- Quem faz anos amanhã?
- A mãe! Responderam os mais velhos.
O minorca acrescentou:
-Sim, e faz 40 anos!
A relembrar-me do que não me esqueço… Lá me serve de consolo um ou outro elogio: “...mas não parece nada!” Sim, vá…

A bem da verdade, que venham mais 40! Cheios de saúde, de boa disposição e de risos (que adoro). Os presentes já pouco importam, até porque fazer anos três dias depois do natal é sempre aquela coisa. Estar com aqueles de quem gosto, isso sim, dá-me vida! O telefone a tocar mais vezes do que é costume, ouvir o repetido toque das sms, receber a visita já tardia de amigas, ouvir um “desculpa a hora, mas não podia deixar de vir”, as inúmeras mensagens no FB (o informador de datas de aniversário que nunca falha, ao contrário da nossa memória, ou da minha!)

Espero também, que o “alguém” que criou a frase “a vida só começa aos quarenta” tenha mesmo razão, porque se assim for e a julgar pelos já vividos, será um must!






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