Não me chegam as palavras

Não há palavras para descrever o amor que sinto. Não são suficientes as classes, as subclasses nem os graus. Por mais que diga, tudo se revela insuficiente, tudo soa a lugar-comum.

Achava eu, aquando do primeiro, que não poderia haver em mim, amor maior; achava eu, que depois do segundo, já não comportaria tamanho sentimento. Enganei-me. Há por todos, um amor gigante, igual, que me assola e me deixa sem ar, que me enche e me preenche, que me absorve, que me transforma e me faz crer que o mundo é demasiado pequeno para tanto.

Só quem o é, sabe do que falo.



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Onde mais se meteu o nariz