Je suis PARIS

Estava já a dormitar no sofá quando fui acordada pelo V que me dizia:
- Mãe, acorda! Aconteceu uma tragédia em Paris!
E foi mesmo uma tragédia. É uma tragédia...
Fiquei perplexa, assustada e com um nervoso miudinho a assolar-me o corpo. O miúdo, ali ao lado, nem se queria ir deitar; não fica indiferente ao que o rodeia.
- Por que é que as pessoas fazem isto, mãe?
O que é certo é que não tenho uma resposta para lhe dar.

Quem diria àquelas pessoas, que numa 6ª, 13 (coincidência ou não), seriam chacinadas? Ninguém imaginaria. A França que é (supostamente) um dos países mais seguros do mundo e que havia sido fustigada pelos malditos atentados, há tão pouco tempo... A segurança falhou. Perderam-se dezenas de vidas que para nós acabam por ser números. Mas hoje, mães, pais, filhos, avós,... acordaram sem os seus. 
Ninguém fica indiferente à brutalidade do ato, à severidade do comportamento, à inércia de quem não pôde fazer nada para evitar a carnificina. 

O mundo está de luto.

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