Um serão literário

Acabadinhos de chegar da apresentação do livro "Quando fores mãe, vais ver" (sobre o qual já tinha falado num post anterior), a segunda de hoje, a convite da CMA. O mano mais velho já tinha assistido à 1ª, na escola, onde os alunos colocaram questões sobre as expressões usadas, embora já tivessem tido contacto com elas, aquando da leitura da obra, nas aulas de Português.

À semelhança do livro, também a autora é simpática e descontraída. Durante a 2ª apresentação, na biblioteca municipal, fez uma breve alusão à sua infância/adolescência, embrenhadas num vocabulário próprio - o das mães, neste caso concreto, de uma progenitora alentejana e do seu respetivo "falar" que, o que tem de sui generis, tem de espetacular!

Quem é genuinamente alentejano percebe esta gíria na perfeição, tarefa mais difícil aos falantes de outras paragens e/ou gerações mais novas. Daí a importância da existência do livro pois acaba por funcionar como um manual prático para interpretação das "Alentejanices" (termo usado no livro).

Foi um serão bastante agradável, que depois da atuação da Tuna da Universidade Sénior, contou com uma informal sessão de autógrafos por parte da autora, Ana Saragoça.

O menos agradável foi mesmo o minorca ter adormecido, não por fastio, mas por cansaço! A hora já extravasava o seu prazo de validade...  Embora já no 2º round, o mano mais velho gostou e o do meio também, ora não fosse ele, o rapaz da escrita.

No final foi servido chá e biscoitos, por sinal deliciosos!

Obrigada Ana Saragoça!