Apesar de tudo...

São três. Tão diferentes e tão iguais.
Têm em comum o mesmo amor, equitativo, forte e eterno. São especiais porque são os MEUS. Todos os dias agradeço a Deus esta dádiva. Ser mãe é a maior missão que qualquer mulher pode ter e como diz a escritora Rita Ferro (espero não estar enganada) "o que são os filhos senão meros desconhecidos?"

Não sou decerto uma mãe perfeita (será que existe?) e também não tenho aspirações a tal. Contudo, para eles sei que (ainda) sou. Apesar das manhãs agitadas, de finais de tarde marcados pelo cansaço de dias extenuantes, da árdua tarefa da supervisão dos trabalhos de casa, dos jantares, da preparação de não sei quantas mochilas de treino por semana (onde não é permitido qualquer esquecimento), de ser motorista particular, ... apesar de tudo, sei que vale a pena. 

Sei também, que neste momento, sou o seu amor maior e sei que sabem que são correspondidos. 
Os seus sorrisos e abraços desarmam-me, as birras aborrecem-me (mas, às vezes, até acho graça), as conquistas são notáveis - todos os dias há algo de novo para mostrar, as desilusões (estas malditas que nos partem o coração) fazem parte do seu crescimento, ainda que tanto nos custem a aceitar. 

Quero-os felizes, acima de tudo felizes, mas trabalho diariamente para que sejam sempre bem-educados, justos e amigos uns dos outros. Ensino-lhes que "os homens também choram", que embora sejam rapazes têm a obrigação de desenvolver tarefas domésticas (porque ser mulher não significa ser escrava), que ter muitos amigos não significa ter os "melhores amigos", que nada cai do céu, que respeitem para que sejam respeitados,... e que estarei sempre disponível para eles, toda a minha vida. Podem até fingir que não ouvem ou que é conversa de mãe, mas um dia sei que vão lembrar-se das palavras (que não são sábias) da SUA mãe.

Apesar de tudo, amo-os mais do que a mim mesma.



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