9º ano, e agora?
Aos 15 anos escolhe-se parte da vida.
Quando se sabe concretamente o que se quer, tudo bem, mas a grande maioria não sabe. Por vezes vão por exclusão de partes: gostam mais de uma disciplina; não gostam mesmo nada de outra; os amigos vão. Infelizmente, e cada vez mais, a escolha também se faz pelos fracos recursos financeiros (e há muitos) para manter um filho a estudar no ensino regular, pois o investimento inicial (livros e materiais escolares) é um absurdo. Nestes casos, a escolha tem forçosamente de ser outra. Há também quem já saiba que não quer prosseguir estudos de nível superior e por isso, o destino torna-se mais fácil de escolher.
O Vasco está no 9º ano. Sabe o que não quer. Por exclusão de hipóteses já se vislumbra a área que pretende seguir. Mas isto faz com que tenha de ir estudar para uma cidade. Vivemos no Alentejo interior onde as redes rodoviária e ferroviária pecam pela escassez, mas será a estas que terá de recorrer.
Temos pesquisado, mais eu do que ele. Tem alguns esclarecimentos na "orientação vocacional", mas a imaturidade sobrepõe-se. Não é para menos. São só 15, acabados de fazer.
Na minha altura não tive acompanhamento a este nível. Sabia de antemão que a minha área era Humanidades e por aqui enveredei, continuando nas Letras, no ensino superior. E cá estou.
Atualmente os pais são mais proativos, mais informados e mais protetores. Começamos desde logo a traçar-lhes o destino, não por manipulação, mas por receio, porque lhes queremos o melhor, tal como os nossos pais também nos queriam. Mas agora é diferente (mas não sei se em todos os casos, melhor). Dantes estávamos mais por "nossa conta" o que em boa medida, nos ditava maior autonomia.
Estamos a pouco mais de um mês de encerrar um ciclo e a poucas semanas dos exames nacionais de Português e Matemática.
É esperar para ver. Tranquilidade e cabeça fria é o que sugiro a quem está no mesmo barco (dúvida e algum receio é o que ainda sinto).
Ai estas mães...
---------------------
O Ministério da Educação lançou agora um portal, com toda a oferta formativa do país, (incluindo ilhas) ao nível do ensino regular e do profissional.
Parece-me uma ferramenta útil para os ainda "indecisos".
Boa sorte!
https://www.sigo.pt/ofertaeducativaformativa/#/home
Quando se sabe concretamente o que se quer, tudo bem, mas a grande maioria não sabe. Por vezes vão por exclusão de partes: gostam mais de uma disciplina; não gostam mesmo nada de outra; os amigos vão. Infelizmente, e cada vez mais, a escolha também se faz pelos fracos recursos financeiros (e há muitos) para manter um filho a estudar no ensino regular, pois o investimento inicial (livros e materiais escolares) é um absurdo. Nestes casos, a escolha tem forçosamente de ser outra. Há também quem já saiba que não quer prosseguir estudos de nível superior e por isso, o destino torna-se mais fácil de escolher.
O Vasco está no 9º ano. Sabe o que não quer. Por exclusão de hipóteses já se vislumbra a área que pretende seguir. Mas isto faz com que tenha de ir estudar para uma cidade. Vivemos no Alentejo interior onde as redes rodoviária e ferroviária pecam pela escassez, mas será a estas que terá de recorrer.
Temos pesquisado, mais eu do que ele. Tem alguns esclarecimentos na "orientação vocacional", mas a imaturidade sobrepõe-se. Não é para menos. São só 15, acabados de fazer.
Na minha altura não tive acompanhamento a este nível. Sabia de antemão que a minha área era Humanidades e por aqui enveredei, continuando nas Letras, no ensino superior. E cá estou.
Atualmente os pais são mais proativos, mais informados e mais protetores. Começamos desde logo a traçar-lhes o destino, não por manipulação, mas por receio, porque lhes queremos o melhor, tal como os nossos pais também nos queriam. Mas agora é diferente (mas não sei se em todos os casos, melhor). Dantes estávamos mais por "nossa conta" o que em boa medida, nos ditava maior autonomia.
Estamos a pouco mais de um mês de encerrar um ciclo e a poucas semanas dos exames nacionais de Português e Matemática.
É esperar para ver. Tranquilidade e cabeça fria é o que sugiro a quem está no mesmo barco (dúvida e algum receio é o que ainda sinto).
Ai estas mães...
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O Ministério da Educação lançou agora um portal, com toda a oferta formativa do país, (incluindo ilhas) ao nível do ensino regular e do profissional.
Parece-me uma ferramenta útil para os ainda "indecisos".
Boa sorte!
https://www.sigo.pt/ofertaeducativaformativa/#/home
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