Zé Pedro [dos Xutos]

Quem sou eu para escrever sobre o Zé Pedro dos Xutos? Pouco ou nada sei sobre a pessoa que era; apenas conheço o que fez. E fez muito, tanto que hoje, neste preciso momento, as televisões  e rádios nacionais lhe dão tempo de antena (e sempre deram). Afinal, dos fracos não reza a história.

Fica-nos o sorriso e a descontração que assumia em palco, aos quais tive o prazer de assistir algumas vezes; a natural simpatia que apresentava  nas entrevistas, e creio que, perante a vida. Era carismático e essa característica fez dele, não um músico excecional, mas um homem que contribuiu para o crescimento e a aceitação do rock português.

Faziam furor, ele e a sua guitarra, as roupas e a ousadia inata durante décadas.
Hoje comprovou-se que fazemos a diferença quando aceitamos a vida e lhe sorrimos, apesar dos constrangimentos.

Os Xutos não voltarão a ser os mesmos, tal como uma mãe que perde um filho. Pode continuar em pé, mas não voltará a iluminar da mesma forma.

Acredito que foi feliz.
Até sempre, Zé Pedro.



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