Parabéns, minorca!
Cresceu tanto e está tão diferente! A doçura mantém-se, mas só quando quer. É tão teimoso... que às vezes até lhe acho graça. Outras, zangamo-nos! Depois passa. Só vai a bem porque a mal ninguém o leva. É determinado, seguro de si, mas pachorrento e tão molengão que o seu passatempo preferido é o sofá!
Aparentemente na lua, mas com os pés bem assentes na terra.
Faz-lhe impressão a roupa apertada - Nem me consigo sentar bem!
- Hoje vamos a alguma festa? - Não, porquê? - Ah, como é para vestir uma camisa...
O material escolar anda a reboque: cadernos sem capa, que passo o tempo a colar com fita-cola, manuais com as pontas reviradas e encardidas: - Miguel, tens de estimar as coisas! - Oh mãe, o importante é saber! :)
Às vezes arrependo-me de não apontar mais, os seus desabafos, as histórias, as perguntas,...
As experiências e a curiosidade por "fenómenos" dão-lhe asas à imaginação. As estrelas, as galáxias, os transplantes, sim, isso mesmo!
- Oh mãe, posso ir comprar bicarbonato? Mãe, como é que... Mãe, sabes dizer-me...
- Não, não sei Miguel... Vai ver ao Google!
Disse-me um dia que pensava que as mães sabiam tudo. Respondi-lhe que não, que as mães só sabem sobre amor.
Ficou desapontado. São assim, as crianças... Só nos reconhecem o bem, porque para elas não há mal (até um dia).
Não é melhor nem pior do que os irmãos, é diferente, assim como o relacionamento entre si...
- Mãe, eu tenho a certeza que o Vasco gosta muito de mim, mas o Tomás não, mas não percebo porquê...
- É outra forma de gostar... Têm quase a mesma idade, sabes?
- Hum... ainda não percebi!
Um dia, tudo isto vai passar - a magia da infância, a inocência, a espontaneidade das palavras e dos sentimentos. É [dolorosamente] inevitável. Vou ter muitas saudades (aliás, já tenho).
Vai crescer ainda mais, descobrir outras gentes, outros mundos, outras histórias. Mas até lá, enquanto puder ser, o seu mundo seremos nós, apesar das diferenças.
Parabéns, meu minorca! Quero-te sempre feliz!
Aparentemente na lua, mas com os pés bem assentes na terra.
Faz-lhe impressão a roupa apertada - Nem me consigo sentar bem!
- Hoje vamos a alguma festa? - Não, porquê? - Ah, como é para vestir uma camisa...
O material escolar anda a reboque: cadernos sem capa, que passo o tempo a colar com fita-cola, manuais com as pontas reviradas e encardidas: - Miguel, tens de estimar as coisas! - Oh mãe, o importante é saber! :)
Às vezes arrependo-me de não apontar mais, os seus desabafos, as histórias, as perguntas,...
As experiências e a curiosidade por "fenómenos" dão-lhe asas à imaginação. As estrelas, as galáxias, os transplantes, sim, isso mesmo!
- Oh mãe, posso ir comprar bicarbonato? Mãe, como é que... Mãe, sabes dizer-me...
- Não, não sei Miguel... Vai ver ao Google!
Disse-me um dia que pensava que as mães sabiam tudo. Respondi-lhe que não, que as mães só sabem sobre amor.
Ficou desapontado. São assim, as crianças... Só nos reconhecem o bem, porque para elas não há mal (até um dia).
Não é melhor nem pior do que os irmãos, é diferente, assim como o relacionamento entre si...
- Mãe, eu tenho a certeza que o Vasco gosta muito de mim, mas o Tomás não, mas não percebo porquê...
- É outra forma de gostar... Têm quase a mesma idade, sabes?
- Hum... ainda não percebi!
Um dia, tudo isto vai passar - a magia da infância, a inocência, a espontaneidade das palavras e dos sentimentos. É [dolorosamente] inevitável. Vou ter muitas saudades (aliás, já tenho).
Vai crescer ainda mais, descobrir outras gentes, outros mundos, outras histórias. Mas até lá, enquanto puder ser, o seu mundo seremos nós, apesar das diferenças.
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| A maciez desta pele... não há explicação! Só quem sabe... |
Parabéns, meu minorca! Quero-te sempre feliz!
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