Pai, a mãe?

Chama-se Cristiano Ronaldo. Amado por uns, odiado por outros, é sem sombra de dúvida, o ser- humano mais conhecido do planeta, por mérito próprio. É um génio que leva ao rubro multidões. É o maior futebolista de sempre, é Português e um fenómeno nunca visto, que ficará para a história. Um ídolo.

Apelidam-no de arrogante. Tenho dúvidas. Às vezes não vai para além de insegurança, uma capa invisível que usamos a fim de evitar abusos.
Já deu provas do seu altruísmo, inúmeras vezes, principalmente no que respeita a crianças. Para uns é vaidade, outros elevam-lhe ainda mais o estatuto heróico. Sou destes.

Profundamente ligado à família, principalmente à mãe, o pilar que o sustenta (num invulgar complexo de édipo, transportado à idade adulta).
Costuma dizer-se que por detrás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Confirma-se. Desta feita, não a namorada ou mulher, mas a sua mãe. E as mães são efetivamente insubstituíveis, fazem falta, constroem-nos, transformam-nos, dão-nos afeto e amor, um amor sem igual.

Por maior que seja o colo de uma avó, por maior que seja o amor que tem para dar, não é igual ao de uma mãe. Jamais. E as crianças precisam tanto das mães! Não as ter é contra-natura, privá-las de as ter é no mínimo assustador.
Podem existir mil e uma razões para o fazer, mas não me peçam que as entenda. Porque eu sou mãe.

Cristiano, Eva e Mateo, filhos de Cristiano Ronaldo... e de mãe incógnita.
Pai, a mãe? Um dia será assim.




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