Aferir o quê?

Amanhã é dia de provas de aferição para o 5º e 8º anos. E dois dos meus filhos, estão por acaso, destinados a fazê-las. Podiam ter reprovado um ano, ou ter nascido mais tarde, mas não. Quis o destino e o ministério da educação que assim fosse.
Oh faxavor, ali aqueles dois meninos, filhos daquela senhora terão sempre de fazer exame, seja em início ou final de ciclo, ou quando calhar!, diz a voz do ME (esta parte já sou eu a delirar, fruto com certeza, do comprimidinho p'ras dores 😁). Mas é que os gaiatos têm tido uma pontaria do caraças; o Vasco então, ainda não falhou uma prova! Meu rico menino, que até não se tem saído mal! 😇

Agora, pergunto eu: vão estas alminhas (e outras milhares) fazer provas amanhã e na segunda-feira, para quê?

Passo a explicar a minha humilde visão:
- Nenhuma das provas conta para avaliação, nem do aluno, nem para efeitos estatísticos de ranking...
- Os professores desconhecem o modelo das provas, logo, estão à toa na preparação dos alunos;
- Os alunos sabem que as provas não contam para rigorosamente nada, logo, a grande maioria não estuda ou estuda pouco;
- As provas são feitas ainda em tempo letivo e colam-se aos testes, estes sim, para avaliação, logo, gerando uma pressão desnecessária, quer para os pais, quer para os miúdos.

Apesar de tudo isto, embirro que têm de estudar e faço-os (ao menos) passar os olhos pelas matérias. Pelo meio, oiço comentários como Já estou farto de tanto teste; Ainda tenho dois trabalhos para fazer...; Tenho prova oral de inglês e etc, etc. etc, etc...

Saberemos realmente o que andamos a fazer? Ou será cansaço das pessoas que (provavelmente) nunca deram uma aulinha na vida?
Ora pois, não sei... mas gostava!

A sorte deles, é que depois disto, terão 3 meses de férias! Se até ver, ninguém alterar a coisa...







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