Carme Chacón

Os cargos políticos são maioritariamente ocupados por homens. Sempre assim foi e, provavelmente, nos próximos anos, continuaremos a assistir a este fenómeno.

Feminismos à parte, creio que as mulheres, que cada vez mais efervescem no panorama político, (mas também empresarial, jurídico,...) tornam os ambientes mais leves, mais frescos, com mais vida.
A juntar ao potencial intelectual e humano de muitas, a sua presença enche de cor, ambientes carregados de um cinzentismo bafiento. Onde estão, são notadas. Os cabelos, as indumentárias, os acessórios e até um leve toque de maquilhagem, fazem toda a diferença. À graça natural junta-se-lhes a inteligência, a determinação, a convicção, a par de um instinto maternal, que não pode, nem deve ser descurado.

Carme Chacón é disto exemplo. Espanhola, ex-ministra da Defesa de Espanha, advogada, professora catedrática nos USA, vice-presidente do Congresso de deputados... Teve um percurso exemplar no mundo da política e na defesa da liberdade e dos valores democráticos. Foi distinguida e condecorada diversas vezes.

De entra a Obra feita, deixa a maior de todas - o seu filho, o qual desejou mais do que a si mesma.
Parte aos 46 anos, vitima de doença cardíaca.

Fica a sua imagem, o seu legado... e uma criança, sem a sua mãe.














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