Bombeiros - 365 dias por ano
Estão na ordem do dia. Não dão à conta. Não chegam para enfrentar a calamidade que assola o país, mas desdobram-se, sem olhar a horas, dias,... a lutar pelos outros. Acodem-lhes, sem nada pedir em troca, estão sempre lá para o que der e vier, de peito cheio, com coragem na alma. Estão exaustos, mas continuam destemidos, a enfrentar o inferno que se apoderou da nossa terra. A luta é incessante contra as trevas e alguns acabam por sair vencidos, deixando gente a chorar por eles.
Neste momento, são os nossos heróis. Amanhã, depois da tragédia, apagam-se em nós, as imagens do terror: vidas, casas, empresas, uma vida inteira... tudo fica resumido a cinzas. Se não nos toca, passa-nos. Mas os Bombeiros continuam, prontos para uma "próxima"...
Hoje, nas imediações de uma praia, Bombeiros faziam parar o trânsito junto a uma rotunda. Ainda pensei que se tratasse de um acidente, mas não. Vendiam rifas para a compra de uma ambulância. Parámos e contribuímos, embora alguns condutores os tivessem ignorado.
Não tem de ser assim, não pode ser assim. A sua função é socorrer e não "mendigar", mas a necessidade (para servir melhor) fala mais alto. Compreendo. Mas quem salva vidas não tem de viver à mercê dos contributos monetários do povo. O Estado tem a obrigação e o dever moral de assumir responsabilidades, mas cobardemente, falha com tudo. Faltam meios de socorro, de combate a incêndios... Falta reconhecimento.
Não podem os Bombeiros continuar a ser o parente pobre de um país que diariamente é servido por estes homens e mulheres, muitos deles voluntários. É por eles que chamamos em caso de emergência; são eles que nos acodem na aflição. O espírito de missão está sempre lá, a qualquer hora, em qualquer momento, voluntariamente.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto de um médico, mas (também) salvam vidas.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto das Forças de Segurança, mas são (normalmente) os primeiros a chegar.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto dos Forças Armadas, mas saem do quartel sempre que a sirene toca, muitas vezes sem saber ao que vão e se voltam.
São inigualáveis. São voluntários. São altruístas. São valentes. São Bombeiros, 365(6) dias por ano.
Obrigada.
Neste momento, são os nossos heróis. Amanhã, depois da tragédia, apagam-se em nós, as imagens do terror: vidas, casas, empresas, uma vida inteira... tudo fica resumido a cinzas. Se não nos toca, passa-nos. Mas os Bombeiros continuam, prontos para uma "próxima"...
Hoje, nas imediações de uma praia, Bombeiros faziam parar o trânsito junto a uma rotunda. Ainda pensei que se tratasse de um acidente, mas não. Vendiam rifas para a compra de uma ambulância. Parámos e contribuímos, embora alguns condutores os tivessem ignorado.
Não tem de ser assim, não pode ser assim. A sua função é socorrer e não "mendigar", mas a necessidade (para servir melhor) fala mais alto. Compreendo. Mas quem salva vidas não tem de viver à mercê dos contributos monetários do povo. O Estado tem a obrigação e o dever moral de assumir responsabilidades, mas cobardemente, falha com tudo. Faltam meios de socorro, de combate a incêndios... Falta reconhecimento.
Não podem os Bombeiros continuar a ser o parente pobre de um país que diariamente é servido por estes homens e mulheres, muitos deles voluntários. É por eles que chamamos em caso de emergência; são eles que nos acodem na aflição. O espírito de missão está sempre lá, a qualquer hora, em qualquer momento, voluntariamente.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto de um médico, mas (também) salvam vidas.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto das Forças de Segurança, mas são (normalmente) os primeiros a chegar.
Os Bombeiros não gozam do mesmo estatuto dos Forças Armadas, mas saem do quartel sempre que a sirene toca, muitas vezes sem saber ao que vão e se voltam.
São inigualáveis. São voluntários. São altruístas. São valentes. São Bombeiros, 365(6) dias por ano.
Obrigada.
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